17.5.12

17 de maio, Dia Internacional de Luta Contra Homofobia



 Liberdade é pouco... O que eu quero ainda não tem nome!
                                                           Clarice Lispectro

17 de maio se comemora o Dia Internacional de Luta Contra Homofobia, O Dia Internacional Contra a Homofobia é comemorado na mesma data em que em 1990 a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade do seu catálogo de doenças. Experiências realizadas com gays como cobaias vivas feitas pelos institutos médicos e até pelo nazismo nos campos de concentração, deixaram de ter um "carácter científico" e se transformaram em crimes contra os direitos humanos.

Atos públicos em todo o Brasil discute o tema. A III Marcha Nacional contra a Homofobia ontem dia 16 maio, em Brasília e para explicar a importância do evento como manifestação social, a organização do evento que tem como tema “Homofobia tem cura: educação e criminalização” lançou um manifesto esta semana.

A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) formada por 257 organizações que lutam pelos direitos gays em todo o país, entende que houve um retrocesso recente, apesar das conquistas no Judiciário brasileiro. A entidade lembra que há políticas públicas que não foram implementadas e o posicionamento pessoal da presidente da república que vetou projetos importantes, além da ausência de uma lei que criminalize a homofobia.

É importante que os municípios os órgãos públicos ajam e discutam o tema, não faz medo nem vergonha. Temos inúmeros jovens sofrendo preconceitos fantasiados de “brincadeiras”. Temos que levantar o debate e tratar o assunto com seriedade e conscientizando a sociedade” .

A cantora Preta Gi, que é bissexual assumida, publicou no Twitter: "Já estamos nos 'Trending Topics Brasil', vamos subir pros Mundiais #BrasilsemHomofobia, não é um sonho é uma luta! Não precisa ser gay pra querer um #BrasilsemHomofobia temos que ser humanos".

Precisamos cobrar aos nossos políticos um plano de ação que ao menos se faça discutir o assunto e canalizar ideias e projetos para que sejam pensados e realizados. Uruburetama não fica de fora desse quadro, cada vez mais cedo jovens assumem sua condição, temos que atender os seus anseios diante de uma sociedade que exclui o que ela não compreende.

Gustavo Castro

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