7.3.12

Uruburetama Recordar e Viver

Uruburetama Recordar e Viver

Lembro quando brincávamos nos brinquedos da praça da cadeia e a melhor curtição era tomar banho nos rios, jogar de bila, castanha, garrafão e juntar carteiras de cigarro para usar como dinheiro.
E no Carnaval a única preocupação que tínhamos era em não levar maizena nos olhos.
No São João era tudo grandioso as ferinhas os enormes parques perto do calçadão, e quando a garotada toda esperava pra brincar no parque de graça depois dos festejos, um bilhete pro parque era um troféu grandioso.

As iluminações de natal ainda hoje estão em nossas mentes, o presépio que era montado no coreto do calçadão e o presépio da igreja nos encantavam.
Tivemos sorte de crescermos em uma época maravilhosa que deixou muita saudade.
Mudaram as faixadas, nos crescemos e agora somos parte da construção do futuro de Uruburetama.

Podemos sim nos indignar, protestar, falar, ouvir outras ideias e posições, ir a onde quisermos, ser amigos de quem for. Ninguém pode dizer onde devemos ir, ou nos limitar ao que posso ou não fazer.
Quando alguém foge do controle "deles"e decide tomar alguma posição, se diz que este está fazendo baderna, agora o povo é baderneiro porque decidiram protestar por suas vidas, vidas estas perdidas por causa da bebida das drogas e do mal acompanhamento de suas criações e ainda pela falta de lei e de controle sobre o grande numero de motos nas mãos de qualquer um, crianças sem capacetes, crianças pilotando, famílias inteiras em cima de uma moto e ainda os irresponsáveis empinando e rachando em meio a população.

Tudo que nós falamos hoje se diz que é porque somos oposição, alguns ainda dizem que estamos sendo usados para agredir e difamar a prefeitura, mas se algum funcionário desta comentar algo sobre a prefeitura ou algo relacionado ou poder, este coitado verá a força caridosa do poder em ação, como a famosa perseguição, transferencia e ate o desemprego.
O que mais incomoda é como querem controlar as coisas publicas como se aquele fosse dono do poder publico, chegando ate a limitar e cortar o microfone daqueles que pela constituição federal é o representante do povo na Câmara Municipal.
Não querer ouvir uma contradição ao seu ponto de vista é ditadura.

O povo tem todo o direito de ouvir seus representantes e estes tem todo o direito de expor suas posições na tribuna.
Por isso que devemos sim, acompanhar o andamento da politica, dos nossos vereadores do prefeito e das decisões tomas por eles.
Garanto que se esse projeto da praça Coronel Paixão tivesse sido aberto ao povo, se esse teria sido aprovado por alguém, nos resta esperar e ver qual a decisão do povo uruburetamense.
O povo não é bobo, ele pode estar oprimido mas não abatido.

Gustavo Castro

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