Nesse ínterim, por determinação da Diretoria Geral do DNOCS, o projeto foi enviado para a Sala Técnica da Diretoria de Estudos e Projetos (DIPRO), que fora recentemente criada, para fins de análise. A partir desta análise, verificou-se o subdimensionamento ' da drenagem interna do maciço e do diâmetro da tomada d'água, a necessidade de deslocamento do vertedouro para evitar erosões no talude de jusante e de revisão nos cálculos de estabilidade do maciço. Providências neste sentido foram então tomadas, com base nos estudos topográficos e geotécnicos fornecidos pela 2ª Diretoria Regional, em Fortaleza.
Nessa época, a EMPA transferiu para a Construtura Queiroz Galvão S.A. a responsabilidade de implantação das obras, através de um termo de cessão, com a aquiescência do DNOCS. Numa primeira visita ao local das obras, realizada por técnicos do Departamento, foi levantada a hipótese de mudança do eixo de projeto, a fim de se reduzir o volume do aterro compactado. No projeto original a barragem se desenvolvia num eixo curvo e, depois de avaliada a nova hipótese com eixo reto, constatou-se que a mesma apresentava uma significativa redução no volume do maciço. Após apreciações de implicações de ordem técnica, que adviriam com a mudança de eixo, decidiu-se pela adoção do eixo reto.
Finalmente, em novembro de 1986, deu-se o início das obras, que prosseguiram sem quaisquer anomalias até sua conclusão, em março de 1988. Todo o processo foi realizado na segunda Gestão da então Prefeita Margarida Vasconcelos.
Gustavo Castro
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